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HABITAÇÃO
Concurso elege projeto para mudar Rocinha
CRISTINA TARDÁGUILA FERREIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
"Segurança, nós já temos. Agora, o que a gente quer é moradia
decente, rua pavimentada, água
tratada, esgoto e iluminação", disse o primeiro-secretário da União
Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha, o carioca Paulo
Cesar Valério, 54, ao contar à Folha o que espera do concurso nacional que, em 30 de janeiro, elegerá o melhor projeto urbanístico
para uma das maiores favelas do
país -com 56 mil habitantes.
Situada na zona sul do Rio e
com cerca de 810 mil m2, a Rocinha costuma aparecer na mídia
quando é palco de tiroteios ou sofre a intervenção da polícia.
Apesar desse quadro, a segurança parece ter perdido o primeiro lugar da lista de preocupações dos moradores para a necessidade de se estabelecer um plano
de infra-estrutura que acabe com
o crescimento desordenado.
"Nós também queremos centros culturais para trabalharmos a
mente das pessoas que moram
aqui", afirmou o diretor de cultura da Associação de Moradores e
Amigos do Baixo Barcelos, o cearense Antônio Edigler, 55.
Se tudo correr como planejado
pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Desenvolvimento e
pelo Instituto de Arquitetos do
Brasil, no dia 23 de janeiro os escritórios de arquitetura inscritos
deverão apresentar suas idéias e
aguardar uma semana pela decisão final. Até agora, 17 grupos já
se inscreveram.
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