São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

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HABITAÇÃO

Concurso elege projeto para mudar Rocinha

CRISTINA TARDÁGUILA FERREIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

"Segurança, nós já temos. Agora, o que a gente quer é moradia decente, rua pavimentada, água tratada, esgoto e iluminação", disse o primeiro-secretário da União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha, o carioca Paulo Cesar Valério, 54, ao contar à Folha o que espera do concurso nacional que, em 30 de janeiro, elegerá o melhor projeto urbanístico para uma das maiores favelas do país -com 56 mil habitantes.
Situada na zona sul do Rio e com cerca de 810 mil m2, a Rocinha costuma aparecer na mídia quando é palco de tiroteios ou sofre a intervenção da polícia.
Apesar desse quadro, a segurança parece ter perdido o primeiro lugar da lista de preocupações dos moradores para a necessidade de se estabelecer um plano de infra-estrutura que acabe com o crescimento desordenado.
"Nós também queremos centros culturais para trabalharmos a mente das pessoas que moram aqui", afirmou o diretor de cultura da Associação de Moradores e Amigos do Baixo Barcelos, o cearense Antônio Edigler, 55.
Se tudo correr como planejado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, no dia 23 de janeiro os escritórios de arquitetura inscritos deverão apresentar suas idéias e aguardar uma semana pela decisão final. Até agora, 17 grupos já se inscreveram.


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