São Paulo, Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2000


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TELEFONIA
Empresa vai usar o código 23 nas ligações interurbanas
Intelig começa a operar no domingo

JACQUELINE FARID
free-lance para a Folha

A Intelig, empresa de telefonia que vai concorrer com a Embratel em chamadas de longa distância e internacionais, começa a operar no país no primeiro minuto deste domingo. O código da nova operadora será 23 -número a ser usado antes do código da cidade com a qual se pretende falar.
A Intelig garante que suas tarifas serão entre 10% e 15% mais baratas que as cobradas pela Embratel. Mas a comparação caso a caso é fundamental, já que os preços vão variar de acordo com o local da ligação, o tipo do telefone (celular ou fixo) e os dias e horários da chamada.
Para usar a Intelig, o usuário terá que discar 0 + 23 (código da empresa) + código do DDD da cidade + número do telefone.
O minuto das ligações interurbanas da Intelig em todo o país, de telefone fixo para telefone fixo, custa, sem impostos, R$ 0,22 (dentro de um mesmo Estado, no horário comercial, de segunda a sexta entre 8h e 18h) e R$ 0,32 (fora do Estado, no mesmo horário).
Nos outros horários, inclusive sábados, domingos e feriados nacionais, o minuto da ligação de telefone fixo para fixo custa R$ 0,18 (dentro e fora do Estado).
No caso da ligação interurbanas do telefone fixo para celular, as chamadas da Intelig custam R$ 0,55 (horário comercial, dentro do Estado) e R$ 0,58 (fora do Estado, no mesmo horário). Em todos os outros horários, o preço desse tipo de ligação é R$ 0,40, não computados os impostos.
Na Embratel, as tarifas variam bastante, entre normais, diferenciadas, reduzidas e super-reduzidas. O minuto das ligações efetuadas pela empresa entre 9h e meio-dia, por exemplo, em dia útil, de São Paulo para fora do Estado, sem impostos, custa R$ 0,37. Mas entre meio-dia e 14h, o preço do minuto do mesmo tipo de ligação cai para R$ 0,19. No primeiro caso a tarifa é mais cara que a Intelig e, no segundo, mais barata.
A Intelig já está chegando ao mercado com uma pendência com a Anatel, o órgão regulador das empresas de telefonia em atuação no país. A Sprint, que detém 25% das ações da nova empresa, é de propriedade da MCA, a proprietária da Embratel. Ou seja, as duas concorrentes, até o momento, pertencem na verdade a uma mesma multinacional, o que a Anatel não admite.
Mas, segundo o diretor-presidente da Intelig, Fernando Terri, a Sprint já informou à Anatel que pretende vender os seus 25% da empresa, processo que já está em negociação. Ele garante, ainda, que a Intelig está protegida contra qualquer troca de informações confidenciais entre funcionários.


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