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TELEFONIA
Empresa vai usar o código 23 nas ligações interurbanas
Intelig começa a operar no domingo
JACQUELINE FARID
free-lance para a Folha
A Intelig, empresa de telefonia
que vai concorrer com a Embratel
em chamadas de longa distância e
internacionais, começa a operar
no país no primeiro minuto deste
domingo. O código da nova operadora será 23 -número a ser
usado antes do código da cidade
com a qual se pretende falar.
A Intelig garante que suas tarifas serão entre 10% e 15% mais
baratas que as cobradas pela Embratel. Mas a comparação caso a
caso é fundamental, já que os preços vão variar de acordo com o local da ligação, o tipo do telefone
(celular ou fixo) e os dias e horários da chamada.
Para usar a Intelig, o usuário terá que discar 0 + 23 (código da
empresa) + código do DDD da cidade + número do telefone.
O minuto das ligações interurbanas da Intelig em todo o país,
de telefone fixo para telefone fixo,
custa, sem impostos, R$ 0,22
(dentro de um mesmo Estado, no
horário comercial, de segunda a
sexta entre 8h e 18h) e R$ 0,32 (fora do Estado, no mesmo horário).
Nos outros horários, inclusive
sábados, domingos e feriados nacionais, o minuto da ligação de telefone fixo para fixo custa R$ 0,18
(dentro e fora do Estado).
No caso da ligação interurbanas
do telefone fixo para celular, as
chamadas da Intelig custam R$
0,55 (horário comercial, dentro
do Estado) e R$ 0,58 (fora do Estado, no mesmo horário). Em todos os outros horários, o preço
desse tipo de ligação é R$ 0,40,
não computados os impostos.
Na Embratel, as tarifas variam
bastante, entre normais, diferenciadas, reduzidas e super-reduzidas. O minuto das ligações efetuadas pela empresa entre 9h e meio-dia, por exemplo, em dia útil, de
São Paulo para fora do Estado,
sem impostos, custa R$ 0,37. Mas
entre meio-dia e 14h, o preço do
minuto do mesmo tipo de ligação
cai para R$ 0,19. No primeiro caso
a tarifa é mais cara que a Intelig e,
no segundo, mais barata.
A Intelig já está chegando ao
mercado com uma pendência
com a Anatel, o órgão regulador
das empresas de telefonia em
atuação no país. A Sprint, que detém 25% das ações da nova empresa, é de propriedade da MCA,
a proprietária da Embratel. Ou seja, as duas concorrentes, até o momento, pertencem na verdade a
uma mesma multinacional, o que
a Anatel não admite.
Mas, segundo o diretor-presidente da Intelig, Fernando Terri, a
Sprint já informou à Anatel que
pretende vender os seus 25% da
empresa, processo que já está em
negociação. Ele garante, ainda,
que a Intelig está protegida contra
qualquer troca de informações
confidenciais entre funcionários.
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