São Paulo, terça-feira, 20 de janeiro de 2004

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OUTRO LADO

Governo diz que corregedoria apurou o caso

DO "AGORA"

O delegado operacional Antônio Assunção de Olim, que tem como principal função investigar em campo os crimes de seqüestro cometidos em São Paulo, disse ontem, por telefone, que não tinha "interesse em se defender" das acusações de tortura e abuso de poder apresentadas contra ele pelo Ministério Público.
"Não quero falar nada sobre isso. Pelo menos por enquanto. Vamos aguardar os autos. É engraçado isso. Eu soltei a pessoa [o empresário P.] do cativeiro e agora tem isso tudo", afirmou o delegado.
A Secretaria da Segurança Pública não se manifestou sobre o pedido de entrevista com os demais policiais acusados.
Em nota oficial emitida ontem, a secretaria informou que as denúncias sobre o caso foram apuradas com rigor pela Corregedoria da Polícia Civil.
O texto da secretaria informa ainda que todos os depoimentos sobre o caso foram acompanhados pelo ouvidor das polícias e que o inquérito foi concluído e relatado à Justiça.
Na mesma nota, o órgão afirma que sobre a denúncia do Ministério Público contra o delegado Olim e contra os outros cinco policiais civis, "a Delegacia Geral de Polícia só se manifestará quando tiver acesso ao documento".


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