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OUTRO LADO
Governo diz que corregedoria apurou o caso
DO "AGORA"
O delegado operacional Antônio Assunção de Olim, que
tem como principal função investigar em campo os crimes
de seqüestro cometidos em São
Paulo, disse ontem, por telefone, que não tinha "interesse em
se defender" das acusações de
tortura e abuso de poder apresentadas contra ele pelo Ministério Público.
"Não quero falar nada sobre
isso. Pelo menos por enquanto.
Vamos aguardar os autos. É
engraçado isso. Eu soltei a pessoa [o empresário P.] do cativeiro e agora tem isso tudo",
afirmou o delegado.
A Secretaria da Segurança
Pública não se manifestou sobre o pedido de entrevista com
os demais policiais acusados.
Em nota oficial emitida ontem, a secretaria informou que
as denúncias sobre o caso foram apuradas com rigor pela
Corregedoria da Polícia Civil.
O texto da secretaria informa
ainda que todos os depoimentos sobre o caso foram acompanhados pelo ouvidor das polícias e que o inquérito foi concluído e relatado à Justiça.
Na mesma nota, o órgão afirma que sobre a denúncia do
Ministério Público contra o delegado Olim e contra os outros
cinco policiais civis, "a Delegacia Geral de Polícia só se manifestará quando tiver acesso ao
documento".
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