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Economia pode superar os 40%
da Reportagem Local
A prescrição de medicamentos similares ou genéricos representa, normalmente, um alívio no bolso do
consumidor.
O engenheiro aposentado
Luiz Carlos Nardelli, 63, sofre de problemas típicos de
sua idade: colesterol alto,
pressão alta e excesso de peso. De quebra, tem que ser
medicado para evitar que
seu pré-diabetes se torne
uma doença de fato.
São quatro comprimidos
diários: Glucoformim (antidiabético da Biobrás), Zocor
(anti-hiperlipidêmico da
Merck SD), Adalat Oros (anti-hipertensivo da Bayer) e
Lexotan (ansiolítico da Roche). Para tanto, gasta R$ 100
por mês.
Se preferisse optar por similares -apenas um deles,
o Adalat Oros, que custa
32,75 para um mês, não possui um equivalente similar-, teria uma economia
de 28%.
"Sou favorável a genéricos
e similares, mas nunca pedi
que meu médico sugerisse
outros remédios porque estou bem adaptado aos que
tomo. Não sei se me adaptaria aos outros", afirma.
A dona-de-casa Joana
Cortez De Rizzo, 75, gasta
com remédios uma vez e
meia o salário mínimo que
ganha de aposentadoria.
Para seu azar, pelo menos
dois dos remédios que toma
não têm similares, o que não
lhe permite escolha.
Nos medicamentos que
têm similares, ela teria a possibilidade de economizar
cerca de 40%. "Às vezes ela
interrompe um dos remédios por alguns dias, esperando o convênio ou a oferta
das farmácias", diz sua filha
Celina De Rizzo.
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