São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000


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Economia pode superar os 40%

da Reportagem Local

A prescrição de medicamentos similares ou genéricos representa, normalmente, um alívio no bolso do consumidor.
O engenheiro aposentado Luiz Carlos Nardelli, 63, sofre de problemas típicos de sua idade: colesterol alto, pressão alta e excesso de peso. De quebra, tem que ser medicado para evitar que seu pré-diabetes se torne uma doença de fato.
São quatro comprimidos diários: Glucoformim (antidiabético da Biobrás), Zocor (anti-hiperlipidêmico da Merck SD), Adalat Oros (anti-hipertensivo da Bayer) e Lexotan (ansiolítico da Roche). Para tanto, gasta R$ 100 por mês.
Se preferisse optar por similares -apenas um deles, o Adalat Oros, que custa 32,75 para um mês, não possui um equivalente similar-, teria uma economia de 28%.
"Sou favorável a genéricos e similares, mas nunca pedi que meu médico sugerisse outros remédios porque estou bem adaptado aos que tomo. Não sei se me adaptaria aos outros", afirma.
A dona-de-casa Joana Cortez De Rizzo, 75, gasta com remédios uma vez e meia o salário mínimo que ganha de aposentadoria.
Para seu azar, pelo menos dois dos remédios que toma não têm similares, o que não lhe permite escolha.
Nos medicamentos que têm similares, ela teria a possibilidade de economizar cerca de 40%. "Às vezes ela interrompe um dos remédios por alguns dias, esperando o convênio ou a oferta das farmácias", diz sua filha Celina De Rizzo.



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