São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000


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Governo nega fim de competição

da Reportagem Local

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVS) nega que a lei dos genéricos possa causar redução de concorrência entre os medicamentos.
"O objetivo da lei é exatamente o contrário. Em todos os países em que foi implantada, ela trouxe concorrência e uma economia expressiva na compra de remédios. Não há motivos para que seja diferente no Brasil", diz Gonzalo Vecina Neto, diretor da ANVS.
Segundo ele, muitos laboratórios que não puderem arcar com os custos de transformar seus remédios similares em genéricos poderão torná-los medicamentos de marca. "Para isso, basta colocar uma marca no remédio. Isso não custa nada."
Vecina Neto confirma que existe o risco de os grandes laboratórios formarem um monopólio dos medicamentos genéricos, já que eles poderão transformar seus remédios de referência em genéricos sem precisar passar por testes de bioequivalência. "Mas existe uma estrutura para impedir que isso ocorra. Se houver dumping (concorrência desleal), a indústria nacional terá de denunciar ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), à ANVS e à Secretaria de Direito Econômico".



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