|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governo nega fim de competição
da Reportagem Local
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVS) nega
que a lei dos genéricos possa
causar redução de concorrência entre os medicamentos.
"O objetivo da lei é exatamente o contrário. Em todos os
países em que foi implantada,
ela trouxe concorrência e uma
economia expressiva na compra de remédios. Não há motivos para que seja diferente no
Brasil", diz Gonzalo Vecina
Neto, diretor da ANVS.
Segundo ele, muitos laboratórios que não puderem arcar
com os custos de transformar
seus remédios similares em genéricos poderão torná-los medicamentos de marca. "Para isso, basta colocar uma marca no
remédio. Isso não custa nada."
Vecina Neto confirma que
existe o risco de os grandes laboratórios formarem um monopólio dos medicamentos genéricos, já que eles poderão
transformar seus remédios de
referência em genéricos sem
precisar passar por testes de
bioequivalência. "Mas existe
uma estrutura para impedir
que isso ocorra. Se houver
dumping (concorrência desleal), a indústria nacional terá
de denunciar ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica), à ANVS e à Secretaria de Direito Econômico".
Texto Anterior: Lei reduzirá concorrência, diz médico Próximo Texto: Manipular receita é alternativa para baixar custo Índice
|