São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000


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Atividade intelectual é indicada

especial para Folha

Como garantir uma boa memória depois dos 60 anos? Não existem remédios, vitaminas ou exercícios mentais com comprovação científica que melhorem o desempenho da memória de um indivíduo saudável.
Por isso, o neurologista Paulo Bertolucci recomenda não usar drogas, não abusar do álcool, tratar doenças como diabetes e hipertensão arterial, ter bastante atividade intelectual e evitar o estresse. "Ou seja, levar um estilo de vida saudável."
"Grande parte das descobertas na biologia da memória foi desenvolvida no Brasil e na Argentina", afirma o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ivan Izquierdo.
Izquierdo é o pesquisador brasileiro com mais citações em revistas científicas internacionais. Seu trabalho consiste em pesquisar as moléculas envolvidas na memória e as medicações que podem ser desenvolvidas a partir desses estudos.
Para isso, Izquierdo obtém frações menores do que uma célula (fragmentos da membrana celular, mitocôndrias da região da sinapse, entre outras), a partir do cérebro de ratos. Ele também aplica medicamentos diretamente no cérebro dos animais para testar sua eficácia.
"A organização anatômica da memória é muito semelhante em todos os mamíferos, por isso os resultados observados em ratos podem ser extrapolados para o homem", esclarece Izquierdo.


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