São Paulo, quarta-feira, 20 de fevereiro de 2002

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ENERGIA

Religamento só deve terminar no final do próximo mês; economia foi de R$ 5,2 milhões

Iluminação volta ao normal em março

Moacyr Lopes Júnior/Folha Imagem
Funcionário faz religamento de lâmpada em São Miguel (zona leste de SP); racionamento para iluminação pública terminou no dia 25


DA REPORTAGEM LOCAL

A iluminação pública da cidade de São Paulo só deve voltar ao normal no final de março, quando a Eletropaulo e o Ilume (Departamento de Iluminação Urbana) estimam terminar de religar as lâmpadas apagadas durante o racionamento de energia de 2001.
A prefeitura economizou cerca de R$ 5,2 milhões no período. O valor é considerado resto de dotação orçamentária. Por isso a prefeitura tem até o fim do ano para definir o destino do dinheiro.
O racionamento de energia voltada para iluminação pública terminou no dia 25 de janeiro, por meio de resolução da CGE (Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica). Depois de 26 dias, aproximadamente 60% das lâmpadas voltaram a ser ligadas. O racionamento para consumidores residenciais e industriais deve terminar até o dia 28 deste mês.
No total, 18,5% das lâmpadas foram desligadas por causa do racionamento. O trabalho durou quatro meses, devido à logística do sistema. Das 529 mil lâmpadas responsáveis pela iluminação pública da cidade, 98 mil foram desligadas. Em alguns pontos, em vez de desligar a chave, o caminho escolhido foi cortar o fio de transmissão, o que dará mais trabalho agora, na etapa de religamento. A Eletropaulo começou a religar as lâmpadas no dia 24 de janeiro, por meio de chaves que controlam diversos pontos de luz. A prefeitura, desde então, vem sendo responsável pelo religamento poste por poste.
O centro e a extrema periferia não foram afetados por motivos de segurança, criando um anel iluminado nos extremos da cidade. O religamento tem respeitado o mesmo princípio, deixando as avenidas por último e privilegiando as áreas residenciais.
Desde 21 de maio do ano passado, quando começou o racionamento de energia na iluminação pública de São Paulo, foram economizados 37 milhões de kWh, o equivalente a dois meses de consumo do metrô paulistano.
Os prédios públicos, como autarquias e secretarias municipais, terão de continuar o racionamento neste ano. Uma resolução da CGE de quinta-feira passada estabelece uma meta de 17,5% nos órgãos durante todo o ano de 2002.



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