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AMBIENTE
Os projetos são resultado de parceria com a Prefeitura de Genebra; secretaria promete entregar o primeiro neste ano
Zona sul de SP vai ganhar 2 jardins botânicos
ROBERTO PELLIM
DA REDAÇÃO
Os moradores de São Paulo ganharão mais dois jardins botânicos na zona sul da cidade. O primeiro, cuja área ainda não foi escolhida, será entregue até o final
deste ano. Sabe-se, no entanto,
que ele será localizado em um dos
parques municipais da região.
Já está definido que o segundo,
de maiores proporções, ocupará
terras da área de preservação ambiental Capivari-Monos, em Marsilac, extremo sul da capital paulista. Sua inauguração deve ocorrer apenas em 2003.
A novidade é fruto de uma parceria entre as prefeituras de São
Paulo e de Genebra, na Suíça, firmada no ano passado. A gestão
petista em São Paulo fica encarregada de ceder os terrenos e de escolher os parceiros, como ONGs
(organizações não-governamentais) e institutos de pesquisa.
A Prefeitura de Genebra dará o
suporte na construção e "emprestará" técnicos para auxiliar na
montagem e no manejo das plantas, aproveitando o know-how
adquirido com o jardim botânico
instalado na cidade suíça.
"Técnicos da Prefeitura de Genebra sobrevoaram e fotografaram a área de preservação ambiental no Carnaval e gostaram
muito do que viram", diz Zulmara Salvador, assessora de cooperação externa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ao comentar os motivos da definição do segundo parque.
A área a ser inaugurada até o final deste ano e cujo local ainda
não foi escolhido, segundo Zulmara, funcionará como um projeto piloto para o que será implantado na Capivari-Monos.
Intercâmbio
A prefeitura paulistana vai promover um intercâmbio ainda no
primeiro semestre com as duas cidades latino-americanas que já tiveram apoio de Genebra na construção de jardins botânicos de
plantas medicinais -La Paz (Bolívia) e Assunção (Paraguai).
Diferentemente de Assunção e
La Paz, a prefeitura não quer restringir seus novos parques às
plantas medicinais. A proposta é
incluir pelo menos plantas ornamentais e aromáticas.
A produção não seria somente
reservada à exposição. Uma parte
seria comercializada pelos moradores da região, que receberiam
treinamento específico. "Queremos dar uma formação e criar
uma geração de renda para a população", afirma Zulmara.
A idéia é captar na iniciativa privada recursos para implantar os
novos jardins botânicos. "Podemos buscar apoio de empresas
que fabricam perfumes, por
exemplo", diz a assessora.
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