da Agência Folha, em Campo Grande

O chefe da Procuradoria da República em Mato Grosso, Roberto Cavalcanti, disse ontem que o procurador do Ibama detido sob acusação de pesca ilegal numa reserva ambiental no Pantanal no último fim-de-semana deveria ter sido preso em flagrante.
O procurador detido, Dilson Pedrosa, alegou à Polícia Federal que tinha prerrogativas semelhantes às de membros do Ministério Público Federal -que só podem ser presos em flagrante em determinados casos, como prática de crime inafiançável. A pesca ilegal é afiançável.
Cavalcanti afirmou que Pedrosa não goza das prerrogativas de membros do Ministério Público.
Ele encaminhou à Procuradoria Geral da República, em Brasília, um pedido de averiguação de possível crime de falsidade ideológica por parte do procurador do Ibama.
Pedrosa e mais quatro funcionários do Ibama foram detidos sob acusação de pesca ilegal na Reserva Ecológica Taiamã, no Pantanal, perto de Cáceres (MT).


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