São Paulo, sexta, 20 de março de 1998

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Prefeitura nega problemas

da Reportagem Local

O diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Luiz Brandão, nega a falta de estrutura do órgão, mas reconhece a dificuldade no combate ao mosquito que transmite a dengue. "São Paulo é uma cidade que cresce e você precisa de cada vez mais gente trabalhando."
Além do crescimento da cidade, ele atribui a contínua proliferação do mosquito à falta de educação da população e a fatores ambientais, como as chuvas, que estariam dificultando as ações dos núcleos de zoonoses. Apesar das dificuldades, o diretor do centro acredita que a situação está "sob controle".
Brandão não soube dizer quantos carros há nos núcleos de zoonoses que trabalham junto às administrações regionais.
Ele afirmou, entretanto, que há um "rodízio de carros" entre as diversas regionais para as operações contra o mosquito.
Brandão negou também que tenha havido corte no orçamento do centro, no ano passado. "Nós não temos dotação orçamentária própria", afirmou, contrariando o que mostra o serviço de execução orçamentária do município. A prefeitura reconheceu, entretanto, o erro no preenchimento de papéis que atrasou a liberação de verbas federais.
Estado
A Sucen reconhece sua falta de estrutura para o combate à dengue. Segundo o órgão, seriam necessárias mais 1.450 pessoas, além das 50 que hoje fazem o combate na Grande São Paulo.



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