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Eleição da diretoria foi conturbada
DA REPORTAGEM LOCAL
A atual diretoria do sindicato
dos condutores foi acusada de irregularidades, como falsificação
de assinaturas, no processo eleitoral que a elegeu, em 2000.
O processo eleitoral foi conturbado desde o início. Marcada para setembro de 2000, a assembléia
que iria discutir a formação de
uma comissão eleitoral não ocorreu por conta da suspensão da
sessão no Ceret (Centro Educativo Recreativo Estadual do Trabalhador), onde seria realizada.
Outra assembléia foi marcada
para 4 de outubro, mas novamente não aconteceu. Desta vez, por
determinação de liminar da Justiça. As eleições, então, foram marcadas para 20, 21 e 22 de novembro de 2000, graças a um abaixo-assinado com 1.050 rubricas. O
estatuto do sindicato diz que assembléias gerais poderão ser convocadas por 2% dos associados.
O abaixo-assinado foi apresentado por Francisco Xavier da Silva
Filho, o Chiquinho. Um laudo do
Instituto Del Picchia atestou que
as assinaturas eram falsas.
"Existe em um sem-número de
assinaturas atribuídas a trabalhadores diferentes uma infinidade
(...) produzida pelas mesmas pessoas", atesta o instituto. "Em outros termos, algumas pessoas lavraram inúmeras assinaturas em
nomes diversos", completa.
A Justiça, entretanto, não acatou o laudo, argumentando que
não fora produzido de forma oficial. "Quero que me provem [que
há] alguma assinatura que foi
adulterada", disse Chiquinho à
Folha. "É uma questão judicial.
Tem de provar judicialmente."
O vereador Alcides Amazonas
(PC do B) era da diretoria do sindicato na gestão anterior, pertencendo à chapa que perdeu as eleições em 2000. Ele disse que pedirá
a intervenção do Ministério Público e da polícia para acompanhar as eleições previstas para o
final deste ano na entidade, quando acaba o mandato de Edivaldo
Santiago da Silva e dos demais diretores.
(CHICO DE GOIS E AI)
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