São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 2002 |
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PANORÂMICA JUSTIÇA Acusados de matar velejador neozelandês são condenados a até 36 anos A Justiça Federal no Amapá condenou ontem por latrocínio os seis acusados de matar o velejador neozelandês Peter Blake. As penas variam de 26 a 36 anos de prisão em regime fechado. O navegador foi assassinado com dois tiros em dezembro do ano passado. Ele reagiu ao assalto de seu barco Seamaster, que estava atracado no rio Amazonas em um distrito próximo a Macapá. O juiz José Magno Linhares Moraes considerou que Ricardo Colares Tavares, 23, foi o líder do assalto e o autor dos disparos contra Blake. Ele recebeu a pena mais alta: 36 anos e nove meses de reclusão. Os outros condenados foram Isael Pantoja, José Irandir Colares Cardoso, Josué Pantoja, Reney Ferreira Macedo e Rubens da Silva Souza. Janio Gomes e Antônio Gonçalves, acusados de crimes menores como receptação e favorecimento, foram condenados a prestar serviços à comunidade. A defesa disse que entrará com recurso no Tribunal Regional Federal de Brasília. O advogado Nielsen Amaral diz que Tavares sofre de insanidade mental e não teria consciência de seus atos. A acusação também recorrerá. Quer que o grupo seja condenado ainda por homicídio tentado, já que atingiram com um tiro outro tripulante. A embaixada da Nova Zelândia no Brasil disse que só iria se manifestar após pronunciamento da primeira-ministra Helen Clark. (DA AGÊNCIA FOLHA) Texto Anterior: Quadrilha interestadual é desbaratada Próximo Texto: Violência: Mais dois são baleados em escolas da zona leste de São Paulo; um deles morreu Índice |
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