da Reportagem Local

A Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo) enviou anteontem ofício ao Ministério da Justiça pedindo medidas contra a suposta discriminação de negros em bancos. A associação recebeu 23 queixas em 97.
Em maio deste ano, o ex-inspetor de ferramentas Ivo Miguel Alves, 50, foi barrado oito vezes na porta eletrônica do Banco Noroeste de Santo André.
"Três seguranças me obrigaram a baixar a calça na frente de todo mundo", diz Alves, que iria receber sua aposentadoria de R$ 292.
O aposentado está entrando com ação indenizatória por danos morais. Segundo a Acrimesp, Alves pode receber até R$ 500 mil do banco, e os seguranças podem ter pena de um a três anos de prisão.
A assessora de imprensa do banco foi procurada entre as 16h50 de ontem e o fechamento desta edição e não foi encontrada. (RN)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice