São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2006

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memória

Igreja foi construída por jesuítas

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo distante do centro de São Paulo, São Miguel Paulista foi uma povoação chave para a formação do que seria, séculos depois, a maior cidade do Brasil.
O núcleo jesuíta foi estabelecido como um povoado independente do paulistano, em volta da área da capela histórica de São Miguel (hoje na zona leste da capital), alguns anos depois da fundação do município de São Paulo na região conhecida como Pátio do Colégio (atual centro da cidade), em 1554. Escritos do padre José de Anchieta de 1560 já mencionavam a nova localidade.
A origem da povoação é ligada a um grupo de indígenas que abandonou o primeiro núcleo fundado em São Paulo de Piratininga para formar um novo.
Mais tarde, o agrupamento passou a ser liderado por jesuítas, que construíram no local uma igreja. Em 1622, foi erguida pelo padre João Álvares e pelo sertanista Fernão Munhoz um novo templo, provavelmente no mesmo lugar da antiga igreja.
Com a expulsão dos jesuítas no século 19, a casa foi assumida por religiosos da ordem franciscana, até passar para a gerência diocesana no século 20.
"A capela é um ponto fundamental de formação da cidade", diz Alessandro Pompei, arquiteto que coordena a obra de restauração do local.


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