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memória
Igreja foi construída por jesuítas
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo distante do centro de São Paulo, São Miguel Paulista foi uma povoação chave para a formação do que seria, séculos depois, a maior cidade
do Brasil.
O núcleo jesuíta foi estabelecido como um povoado independente do paulistano, em volta da área da
capela histórica de São Miguel (hoje na zona leste da
capital), alguns anos depois da fundação do município de São Paulo na região conhecida como Pátio
do Colégio (atual centro
da cidade), em 1554. Escritos do padre José de Anchieta de 1560 já mencionavam a nova localidade.
A origem da povoação é
ligada a um grupo de indígenas que abandonou o
primeiro núcleo fundado
em São Paulo de Piratininga para formar um novo.
Mais tarde, o agrupamento passou a ser liderado por jesuítas, que construíram no local uma igreja. Em 1622, foi erguida
pelo padre João Álvares e
pelo sertanista Fernão
Munhoz um novo templo,
provavelmente no mesmo
lugar da antiga igreja.
Com a expulsão dos jesuítas no século 19, a casa
foi assumida por religiosos
da ordem franciscana, até
passar para a gerência diocesana no século 20.
"A capela é um ponto
fundamental de formação
da cidade", diz Alessandro
Pompei, arquiteto que
coordena a obra de restauração do local.
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