da Reportagem Local

A ABT (Associação Brasileira de Telemarketing) diz que vai criar um selo de qualidade para ajudar o consumidor a discernir quais produtos são idôneos e podem ser comprados.
O presidente da ABT, Alexandre Assioly, diz que produtos irregulares diminuem a credibilidade das operadoras de telemarketing.
Para fazer o selo de qualidade, a associação contratou uma empresa de consultoria que vai avaliar cada empresa de telemarketing. "Vamos estabelecer quais são os critérios de avaliação e certificar aqueles que preenchem os requisitos."
Empresas de telemarketing faturam US$ 30 bilhões por ano, segundo a ABT.
Até agora não há controle de qualidade do setor, nem normas reguladoras. Qualquer um pode trazer medicamentos do exterior, fazer uma propaganda por televisão ou rádio e contratar uma operadora para vender seu produto.
Não existe levantamento preciso sobre quantas empresas de telemarketing há no país. A ABT tem 400 associadas. "Todas elas seguem o código de ética estipulado pela associação", diz Assioly.
"Não temos um controle do que está sendo vendido. Não temos instrumentos nem estrutura para saber se todos os produtos que estão sendo vendidos são idôneos."
Segundo Assioly, os profissionais que trabalham com telemarketing acreditam no "bom senso" da pessoa que está vendendo o produto.


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