São Paulo, Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000


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A PALAVRA DA EMPRESA

Leia a íntegra da nota da Varig

Nota da Varig
Com referência aos episódios que levaram ao cancelamento dos vôos RG 864 (Rio de Janeiro-São Paulo-Nova York) e RG 720 (Porto Alegre-São Paulo-Paris), ocorridos na noite de ontem e na madrugada de hoje (anteontem e ontem) no aeroporto de Guarulhos, a Varig esclarece o seguinte:
1 - Uma pane técnica em seu avião que estava em Porto Alegre, e deveria fazer o vôo RG 720, para Paris, obrigou a Varig a tomar uma decisão estritamente operacional, com o objetivo de minorar os transtornos causados.
2 - Não havia disponibilidade de acomodar esses passageiros em vôos de empresas congêneres. Como a ligação entre São Paulo e Nova York é operada por várias outras companhias, entre as quais a United, que é ligada à Varig pela Star Alliance, a nossa empresa buscou acomodação em vôo desta empresa e em quatro outros que saíam em horários próximos ao do nosso RG 864.
3 - Os passageiros que já vieram embarcados no trecho Rio de Janeiro - São Paulo eram, basicamente, destinados a Nova York. A proposta de realocação não foi aceita por esses passageiros que permaneceram a bordo. Era direito deles.
4 - A Varig explicou que a opção operacional era a mais adequada. No vôo de Nova York havia 228 passageiros confirmados e a Varig conseguiu acomodar 100 deles nas alternativas mencionadas. No vôo de Paris havia 276 passageiros confirmados e era estritamente limitada a possibilidade de acomodação desses passageiros em outras empresas, já que só estavam previstos naqueles horários dois vôos de outras congêneres, com apenas 17 vagas disponíveis que nos foram cedidas.
5 - Na ponderação operacional também pesou o fato de que, dos passageiros destinados a Nova York, apenas seis tinham conexões previstas do Aeroporto Kennedy para outros destinos. No vôo de Paris havia 100 passageiros com conexões previstas do Aeroporto Charles de Gaulle para outras cidades européias.
6 - Estas razões justificavam plenamente a decisão operacional da Varig de privilegiar a continuação do vôo de Paris e buscar soluções alternativas para os passageiros destinados aos Estados Unidos.
7 - A empresa lamenta que não tenha conseguido convencer os seus passageiros das razões da medida tomada que não tinha qualquer relação com a presença, no vôo de Paris, de qualquer passageiro especial.
A Varig tem uma longa tradição de fidelidade aos interesses maiores dos seus passageiros e do cumprimento das suas responsabilidades como transportadora que, graças a isto, tem merecido respeito dentro e fora do país. A empresa pede desculpas aos passageiros pelos transtornos causados, e reitera o seu compromisso de total respeito à opinião pública.


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