DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de o número de seqüestros ter diminuído 5% no Estado de São Paulo no ano passado em relação a 2003, a quantidade de casos registrados no interior e litoral teve um aumento de 50%.
Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública mostram que no interior houve 14 seqüestros em 2003 e 21 no ano passado. Na capital e na Grande São Paulo foram 118 registros em 2004 contra 112 no ano anterior.
Os números mostram que há uma tendência de o crime migrar para o litoral e para o interior.
A família da garota de dois anos que foi liberada pelos seqüestradores na madrugada de ontem mora em São Paulo, mas foi levada pela quadrilha em Maresias, no litoral norte do Estado.
Embora sejam considerados raros, alguns seqüestros de crianças com até seis anos já foram registrados no interior do Estado.
Em 2001, um grupo armado com metralhadoras, fuzis e pistolas invadiu a casa de um gerente de banco, em Campinas, e levou sua filha de cinco anos. A criança ficou em poder dos seqüestradores por cinco dias. O resgate pedido era de US$ 400 mil -o equivalente a R$ 1 milhão na época.
Seqüestrada pelo tio de 23 anos em outubro de 2002, L.C.S., 4, filha de um microempresário, foi resgatada após a descoberta do cativeiro, em Hortolândia.
Uma garota de seis anos, seqüestrada em Holambra, em outubro de 2003, ficou refém de uma quadrilha por 19 dias e foi libertada após o pagamento do resgate -o valor não foi divulgado.


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