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Tratamento
adequado evita
risco no consumo
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar do aumento médio
na degradação da qualidade
da água no Estado, os paulistas não têm, a priori, nada a
temer caso utilizem água encanada, distribuída na rede
de forma regular por uma
companhia de saneamento.
Isso porque a água bruta
dos rios e represas é tratada
antes de ser vendida, e há rigorosos padrões de potabilidade (que a tornam própria
para o consumo) os quais
devem, por determinação
do Ministério da Saúde, ser
seguidos pelas empresas e
fiscalizados pelas secretarias
municipais de saúde.
Embora tal vigilância ainda não seja 100% cumprida,
a parte do tratamento tem
grande importância nos investimentos de empresas como a Sabesp, que distribui
ou vende água para a maioria das cidades do Estado.
Prevendo mais dificuldades para eliminar impurezas
e substâncias nocivas da
água nos próximos anos, o
Plano Diretor da companhia
para a Grande São Paulo estima investir, nos próximos
20 anos, um total de R$ 240
milhões em tratamento
avançado de água nas estações do Alto da Boa Vista
(que recebe a água da Guarapiranga), e nas dos sistemas
Alto Tietê e Rio Grande.
O processo inclui pré-tratamento, ozonização e uso
de carvão ativado (para retirar gosto e cheiro).
(MV)
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