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Câmara aprova novas regras para polos comerciais
DA REPORTAGEM LOCAL
A Câmara Municipal de São
Paulo aprovou ontem novas regras para a concessão de alvarás para grandes empreendimentos a serem construídos.
Ao executar um grande empreendimento, será preciso fazer adaptações viárias exigidas
pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) a fim de
minimizar impactos no trânsito com custo equivalente até
5% do valor do projeto empresarial -hoje as exigências de
compensação não têm teto.
O texto aprovado ontem pelos vereadores também muda a
definição do que é um polo gerador de tráfego. Antes, supermercados ou lojas com mais de
80 vagas de garagem nas principais vias e 200 em vias secundárias eram considerados polos
geradores e estavam sujeitos a
exigências da CET.
Agora, esses empreendimentos precisarão ter mais de 120
vagas nas vias mais importantes e 280 nas outras. Ou seja, o
projeto facilita a vida de parte
desses estabelecimentos.
Os empresários ganharam
outros benefícios. O mais importante -cobrança antiga do
setor imobiliário- é o prazo
para que a CET faça sua lista de
exigências. Pelas regras atuais,
a companhia municipal não
tem prazo para analisar o pedido. Há casos em que o projeto
fica engavetado por até dois
anos. O projeto diz que a CET
terá no máximo 60 dias para
emitir a certidão de diretrizes.
A certidão vai listar quais
obras terão de ser feitas para
que o alvará seja concedido, como a abertura de uma rua ou a
construção de uma passarela
ou viaduto.
Haverá ainda outra contrapartida: o empresário terá de
pagar 1% do custo total da obra
do empreendimento para um
fundo municipal de trânsito.
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