São Paulo, terça, 21 de abril de 1998

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Polícia apura erro no laudo de estudante

JAQUELINE RAMOS
free-lance para a Folha

O chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Manoel Vidal, solicitou ontem explicações ao IML (Instituto Médico Legal) por suposto erro cometido no laudo médico da morte da estudante Ana Carolina da Costa Lino.
Ela foi morta no dia 14 com tiros de fuzil em seu carro em Laranjeiras (zona sul). No dia seguinte ao crime, o IML divulgou laudo afirmando que a causa da morte havia sido um tiro de escopeta, possivelmente disparado à queima-roupa.
Mas, depois da reconstituição do crime na madrugada do sábado, a polícia concluiu que em nenhum momento a porta do carro foi aberta, o que invalidaria a tese do tiro à queima-roupa. Os peritos também não acharam marcas de tiro de escopeta na lataria.
A Folha tentou falar na tarde de ontem com o diretor do IML, Pedro Paulo Abril, mas obteve a informação de que ele teria saído.
Até o final da tarde de ontem, o Disque-Denúncia havia recebido mais oito denúncias de possíveis suspeitos de envolvimento no assassinato. No total, foram 33 denúncias desde quinta-feira.
Policiais foram anteontem ao morro do Pinto (centro) após uma denúncia. Não houve prisões.



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