São Paulo, sexta-feira, 21 de maio de 2004

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OUTRO LADO

Queiroz Galvão não se manifesta sobre autuação

DA REPORTAGEM LOCAL

Procurada pela Folha no início da tarde de ontem, a construtora Queiroz Galvão não se manifestou, até a conclusão desta edição, sobre a autuação por ter deixado resíduos de construção assorearem um trecho do rio Pinheiros. Tampouco deu justificativas para o problema.
Após ter sido informada sobre o teor da reportagem, a assessoria de imprensa da empresa pediu que a questão fosse relatada por e-mail -o que ocorreu às 14h11.
Durante toda a tarde, a assessoria foi procurada diversas vezes em busca de uma resposta à mensagem, mas não atendeu a reportagem. Por fim, pouco antes das 18h, ninguém mais atendia no telefone de contato da empresa, no Rio de Janeiro.
A expectativa da gerência da Cetesb em Pinheiros é que a construtora solicite um prazo para a retirada do material acumulado no rio porque a operação não será tecnicamente simples e terá de ter autorização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), ligada ao governo estadual.

Prefeitura
Mesmo sem envolvimento direto na autuação da agência ambiental, a Prefeitura de São Paulo (que contratou a obra na Rebouças), procurada pela reportagem, informou em nota que "irá apurar as informações".
Disse, no entanto, que "será preciso analisar os resíduos detectados, rastreá-los e verificar sua origem, uma vez que outras grandes obras, tanto públicas quanto privadas, estão em curso na região próxima às margens do rio Pinheiros".
A nota foi emitida pela assessoria de imprensa da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), órgão municipal responsável pela construção do túnel. (MV)


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