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OUTRO LADO
Queiroz Galvão não se manifesta sobre autuação
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurada pela Folha no
início da tarde de ontem, a
construtora Queiroz Galvão
não se manifestou, até a conclusão desta edição, sobre a
autuação por ter deixado resíduos de construção assorearem um trecho do rio Pinheiros. Tampouco deu justificativas para o problema.
Após ter sido informada
sobre o teor da reportagem,
a assessoria de imprensa da
empresa pediu que a questão fosse relatada por e-mail
-o que ocorreu às 14h11.
Durante toda a tarde, a assessoria foi procurada diversas vezes em busca de uma
resposta à mensagem, mas
não atendeu a reportagem.
Por fim, pouco antes das
18h, ninguém mais atendia
no telefone de contato da
empresa, no Rio de Janeiro.
A expectativa da gerência
da Cetesb em Pinheiros é
que a construtora solicite
um prazo para a retirada do
material acumulado no rio
porque a operação não será
tecnicamente simples e terá
de ter autorização da Emae
(Empresa Metropolitana de
Águas e Energia), ligada ao
governo estadual.
Prefeitura
Mesmo sem envolvimento
direto na autuação da agência ambiental, a Prefeitura
de São Paulo (que contratou
a obra na Rebouças), procurada pela reportagem, informou em nota que "irá apurar as informações".
Disse, no entanto, que "será preciso analisar os resíduos detectados, rastreá-los
e verificar sua origem, uma
vez que outras grandes
obras, tanto públicas quanto
privadas, estão em curso na
região próxima às margens
do rio Pinheiros".
A nota foi emitida pela assessoria de imprensa da
Emurb (Empresa Municipal
de Urbanização), órgão municipal responsável pela
construção do túnel.
(MV)
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