São Paulo, sábado, 21 de junho de 2008

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Dificuldade para conseguir transporte atrapalha os tratamentos, afirma pai

DA SUCURSAL DO RIO

O tratamento de um caso como o de Ravy Silva é multidisciplinar: exige uma série de diferentes terapias e remédios e dieta diversificada.
O menino toma mais de dez remédios regularmente. De medicamentos para evitar convulsões, relaxantes musculares, analgésicos e inibidores de refluxo, nebulizações, a produtos naturais, como óleo de linhaça, para o sistema digestivo.
De acordo com o pai, Francisco de Assis, Ravy precisa fazer fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, musicoterapia e equoterapia. "Tudo ajuda, ele melhora quando faz", diz. Um dos lugares que freqüenta é a Rede Sarah, na zona oeste do Rio, onde há uma série de terapias necessárias para o tratamento do garoto.
Lá, como nos outros lugares, o problema maior é a dificuldade de transporte. "Na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação está tudo parado, porque me negam veículo. Em um centro que consegui em Nova Iguaçu, com musicoterapia, parei por falta de combustível. A outro lugar, em Caxias, parei de levar porque não tinha estrutura. Recebia massagem na Tijuca, de graça, mas parei, porque não tenho como ir."
Como não consegue mastigar, os alimentos precisam ser batidos no liquidificador e coados antes de serem introduzidos no organismo pela sonda.
Por falta de recursos, o menino usa até fraldas geriátricas -muito maiores- doadas.


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