São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009

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FFLCH e Poli têm os maiores orçamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

As duas escolas-símbolo do momento atual da USP são exatamente as duas potências econômicas da universidade. Se a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, com seus 11.068 alunos de graduação (dado de 2007), é considerada a "ala vermelha" -ela tem até aqui o título de única escola uspiana a receber em tempos democráticos bombas de gás lacrimogêneo arremessadas pela PM-, a Escola Politécnica, com seus 4.576 estudantes de graduação, é considerada quartel do movimento antigrevista.
Dona do maior orçamento da USP, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas tem previsão de receber R$ 154,8 milhões em 2009. Em segundo lugar vem a Poli -R$ 129,7 milhões.
Quando se descontam os benefícios de aposentados, o quadro vira: o orçamento da FFLCH cai R$ 100 milhões. O da Poli, indo para R$ 107 milhões, torna-se o primeiro.
As cifras refletem o número de alunos de graduação e de pós, a produção científica e até a existência ou não de curso noturno. Evidentemente, quanto mais alunos, mais professores, mais produção científica, maior a dotação orçamentária.
A fórmula de cálculo é complexa: escolas que funcionam em prédios mais velhos recebem mais verbas; laboratórios recebem mais do que salas de aula normais e estas do que salas para docentes. Uma vez aprovada a sistemática de cálculo no Conselho Universitário, aplica-se a todas as unidades.


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