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Morre outra vítima do tiroteio
da Reportagem Local
A polícia não havia identificado
até a noite de ontem o segundo coreano morto no tiroteio do restaurante Eve.
O homem, que aparentava ter 35
anos, morreu anteontem à noite
na Santa Casa. Ele seria um dos integrantes da máfia coreana.
A outra pessoa morta no tiroteio
foi o coreano Jung Ill, 29, que tinha
o corpo inteiro coberto por tatuagens, inclusive nos órgãos genitais.
Mesmo usando colete à prova de
balas, ele foi baleado na cabeça e
nas pernas e morreu na hora.
Segundo a polícia, a família de
Ill, que vive na Coréia do Sul, deve
chegar hoje a São Paulo para cuidar de seu enterro.
Quatro coreanos feridos no tiroteio continuavam internados até a
noite de ontem no Hospital do Servidor Público Municipal. Segundo
os médicos, eles não corriam risco
de vida.
Eles foram indiciados pela participação no tiroteio e serão presos
após deixarem o hospital.
Identidade
Dois coreanos continuam presos
no 6º DP (Cambuci). Um deles,
Kim Young Soo, que foi baleado
na perna, passou mal na noite de
anteontem e teve que voltar ao
hospital.
Mas, ainda na madrugada de ontem, ele retornou à cadeia.
O outro coreano que continua
preso é o gerente do restaurante
Eve, Chan Wan Hyun, 54.
Um adolescente coreano que havia sido preso na tarde de anteontem acabou liberado pela polícia
por falta de provas.
Todos os presos e feridos serão
levados à Polícia Federal para terem suas identidades confirmadas
e sua situação no país checadas.
"Todos eles devem ter dado nomes falsos", afirmou o delegado
Antonio Carlos Mesquita.
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