São Paulo, terça-feira, 21 de julho de 2009

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Comissão vê serviço falho em hospital do Rio

DA SUCURSAL DO RIO

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Rio constatou ontem no hospital Souza Aguiar (centro), onde fica a maior emergência pública da América Latina, procedimentos considerados inadequados no combate à gripe suína.
São eles: fila única para pacientes com quaisquer enfermidades, falta de prioridade para casos graves e, dentro da unidade, ausência de espaço específico para suspeitos de gripe.
"Descobrimos uma sala toda montada que poderia ser usada para o atendimento em separado, mas a Secretaria da Saúde diz que não tem recursos humanos para abri-la. No almoxarifado, havia 22 mil máscaras em uma caixa fechada enquanto os profissionais atendiam sem máscara", disse o presidente da comissão, vereador Carlos Eduardo Mattos (PSB).
No hospital Miguel Couto (Gávea, zona sul), outra grande emergência do Rio, máscaras começaram a ser distribuídas ontem aos que chegavam. Foi "um excesso de cuidado", segundo a direção da unidade. No domingo, um cartaz afixado orientava as pessoas com suspeita de gripe a procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do governo estadual no bairro de Botafogo (zona sul).
Com as enormes filas nos dois hospitais, as pessoas esperavam ontem até cinco horas por atendimento. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) disse que a Secretaria da Saúde criará "algumas áreas específicas na própria rede de saúde e até fora dela para o atendimento das pessoas com gripe".


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