|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Enem tem 13% menos inscritos que a meta
Exame será feito por 4,5 milhões de estudantes; edital de instituto ligado ao MEC previa 6 milhões
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O número de inscritos no
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano ficou
aquém da meta estabelecida no
edital do exame pelo Inep, instituto ligado ao Ministério da
Educação que aplica as provas.
Inscreveram-se para fazer o
teste 4,5 milhões de estudantes, 13% a mais do que em 2008,
embora o exame tenha sido
adotado neste ano como única
forma de seleção em 25 universidades federais. No edital da
prova, o Inep previu que 6 milhões de candidatos participariam da avaliação.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o número era apenas um teto. "O
Inep, em seu edital, tinha que
prever o número máximo possível para evitar problemas na
execução do exame", afirmou.
Ele disse também que, como
até o ano passado o estudante
poderia se escrever por computador ou por papel, havia duplicidade de candidatos. Neste
ano, só foram aceitas pela internet as inscrições, que se encerraram no domingo.
O Enem também é obrigatório para candidatos a uma vaga
em faculdades públicas e particulares que vão usar o exame de
três maneiras: como primeira
fase do vestibular; para compor
a nota; e para ocupar vagas remanescentes em seus processos seletivos.
Neste ano, servirá ainda para
estudantes de supletivo pedirem a certificação da conclusão
do ensino médio.
As provas serão realizadas
nos dias 3 e 4 de outubro e terá
180 questões. Os alunos do ensino da rede particular têm até
amanhã para fazer o pagamento da taxa de inscrição.
Fies
O ministro pediu ontem ao
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva que o governo reduza os
juros do Fies (programa de financiamento estudantil) para,
no máximo, o valor da inflação.
Atualmente, estudantes de
cursos de licenciatura ou de
tecnologia pagam juros de 3,5%
ao ano. Os demais, de 6,5%.
Se a taxa passasse a ser atrelada à inflação, ficaria em torno
de 4,5%.
Outra mudança proposta por
Haddad é fazer com que os contratos que foram firmados antes de 2007 se beneficiem da
redução dos juros que foi feita
naquele ano.
Por decisão do presidente, as
medidas deverão ser discutidas
em uma reunião com ministros
da área econômica do governo.
Texto Anterior: Ambiente: Parque com 107 km2 de área será criado nas margens do Tietê Próximo Texto: Nota só será usada em 1/4 das vagas em federais Índice
|