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MEIO AMBIENTE
Comissão quer entrar com ação contra a CSN
Estudos no RJ mostram que rio tem elementos cancerígenos
da Sucursal do Rio
A comissão de defesa do meio
ambiente da Assembléia Legislativa do Rio, presidida pelo deputado Carlos Minc, vai entrar com
ação civil pública contra a CSN
(Companhia Siderúrgica Nacional), com base na lei federal sobre
crime ambiental.
Segundo o deputado, dois relatórios concluídos no mês passado
pela Feema (Fundação Estadual
de Engenharia de Meio Ambiente) e pela UFRJ (Universidade Federal do RJ), mostram que foram
encontrados elementos cancerígenos no rio Paraíba do Sul, que
teriam sido despejados pela CSN.
De acordo com Minc, no rio,
responsável por 80% do abastecimento do Estado, foi encontrado
benzopireno (cancerígeno), entre
outras substâncias nocivas à saúde, em um volume 15 vezes superior aos padrões do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Essa quantidade, segundo ele, é
a mesma encontrada em uma
avaliação de 1996, quando a CSN
se comprometeu a investir R$ 80
milhões em ações para minimizar
seus despejos poluentes. Segundo
o deputado, em três anos somente
R$ 26 milhões foram investidos.
O superintendente de meio ambiente da CSN, Luiz Claudio Castro, informou que o "volume de
benzopireno lançado no Paraíba
não oferece risco à população", e
que a empresa vai investir R$ 28
milhões para que, até outubro de
2000, a substância não seja mais
despejada no rio. Castro explicou
que o prazo para o fim dos investimentos é 23 de setembro e que,
até lá, a siderúrgica vai ter cumprido todas as exigências.
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