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VIOLÊNCIA
Dois homens saíram de um Tempra branco e atiraram contra grupo no Leblon; três pessoas ficaram feridas
Dois são mortos em mirante no Rio
da Sucursal do Rio
Duas pessoas foram mortas e
três ficaram feridas ao ser baleadas em um quiosque do mirante
do Leblon, zona sul do Rio, durante a madrugada de ontem.
De acordo com a polícia, dois
homens em um Tempra branco
desceram do carro, por volta das
5h, conversaram por alguns minutos com Rogério de Amorim
Ribeiro, 33, uma das vítimas, e logo em seguida atiraram contra o
grupo.
Edson José de Souza Mendonça, 48, baleado na cabeça, morreu
na hora.
Sérgio Ramos de Brito, 42, chegou a ser levado para o hospital
Miguel Couto, na Gávea (zona
sul), e também morreu.
Rogério Ribeiro, Claudia Amorim, 35, e Renata Mafra da Costa,
33, também atingidos, estão internados no Miguel Couto, mas não
correm risco de vida.
A polícia está investigando a hipótese de acerto de contas entre
traficantes rivais.
De acordo com o inspetor da 15ª
Delegacia de Polícia, Carlos Gomes, Rogério Ribeiro era um traficante de drogas que atuava no
mirante do Leblon há algum tempo e rival de outros traficantes da
favela do Vidigal, que fica a 500
metros dali.
Prisão
Segundo Gomes, Ribeiro, que já
foi preso por tráfico de entorpecentes, havia sido avisado por seu
próprio irmão, identificado apenas como Marcelo, de que seria
morto se continuasse a atuar naquela área.
Marcelo também seria, de acordo com a polícia, traficante do Vidigal.
As outras vítimas do tiroteio foram atingidas porque estavam no
"lugar errado e na hora errada",
afirmou o inspetor.
Gomes disse que elas não estavam envolvidas com o tráfico,
apesar de haver informações de
que algumas seriam usuárias de
drogas.
Até o final da tarde, apenas um
suspeito, cujo nome não foi divulgado, tinha sido preso, mas a polícia informou que já tem os nomes
dos dois assassinos.
Área do crime
No início da manhã de ontem, a
área do crime foi isolada, e policiais encontraram 15 cápsulas de
pistola calibre 9 milímetros e R$
900. Apesar do isolamento, os
quiosques do mirante funcionaram normalmente.
Funcionários dos quiosques,
que não quiseram se identificar,
afirmaram que o grupo costumava chegar no fim da noite e passar
a madrugada bebendo e conversando nas mesas do bar.
Os funcionários disseram nunca ter percebido o consumo de
drogas por parte das vítimas nem
de nenhum outro frequentador
do local.
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