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memória
Em 2004, 15 ficaram feridos em protesto
DA REPORTAGEM LOCAL
Em novembro de 2004, a
polícia reprimiu uma manifestação de professores, estudantes e funcionários da
PUC que protestavam contra
a Reforma Universitária
também na avenida Sumaré.
Na época, o saldo foi de pelo menos 15 feridos, entre
manifestantes e PMs. Cinco
estudantes foram detidos.
Uma faixa da via havia sido
bloqueada com pneus por
cerca de 200 pessoas. O material foi incendiado, e o Corpo de Bombeiros, acionado.
Logo depois, chegou a polícia, e o confronto começou.
Os estudantes disseram
que não tinham quaisquer
armas ou objetos para o conflito. Entretanto, a polícia
disse ter sido recebida com
paus e pedras e que, por isso,
reagiu com balas de borracha
e gás de pimenta.
Imagens da época mostraram um aluno sendo chutado
no chão por PMs.
O secretário da Segurança
Pública, Saulo de Castro
Abreu Filho, chegou a afirmar, após ver as imagens do
ocorrido: "Pode se manifestar, mas fechar a Sumaré, a
Paulista, não vai mesmo".
Meses depois, Saulo voltou
a se manifestar sobre o assunto: "Não há hipótese de
fechar uma artéria [via] importante. Não quer sair? Sai
por bem ou sai por mal".
A frase foi proferida depois
de um protesto de perueiros,
cuja repressão policial transformou o centro da cidade de
São Paulo numa praça de
batalha.
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