São Paulo, sábado, 21 de outubro de 2006

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memória

Em 2004, 15 ficaram feridos em protesto

DA REPORTAGEM LOCAL

Em novembro de 2004, a polícia reprimiu uma manifestação de professores, estudantes e funcionários da PUC que protestavam contra a Reforma Universitária também na avenida Sumaré.
Na época, o saldo foi de pelo menos 15 feridos, entre manifestantes e PMs. Cinco estudantes foram detidos.
Uma faixa da via havia sido bloqueada com pneus por cerca de 200 pessoas. O material foi incendiado, e o Corpo de Bombeiros, acionado. Logo depois, chegou a polícia, e o confronto começou.
Os estudantes disseram que não tinham quaisquer armas ou objetos para o conflito. Entretanto, a polícia disse ter sido recebida com paus e pedras e que, por isso, reagiu com balas de borracha e gás de pimenta.
Imagens da época mostraram um aluno sendo chutado no chão por PMs.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou a afirmar, após ver as imagens do ocorrido: "Pode se manifestar, mas fechar a Sumaré, a Paulista, não vai mesmo".
Meses depois, Saulo voltou a se manifestar sobre o assunto: "Não há hipótese de fechar uma artéria [via] importante. Não quer sair? Sai por bem ou sai por mal".
A frase foi proferida depois de um protesto de perueiros, cuja repressão policial transformou o centro da cidade de São Paulo numa praça de batalha.


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