DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O prefeito do Guarujá, Farid Said Madi (PDT), e o secretário do Governo, Antônio Addis Filho, afirmaram ontem, via assessoria de imprensa, que não tinham sido notificados oficialmente sobre a decisão da Justiça e por isso não se pronunciariam.
No início de setembro, quando o suposto esquema de corrupção tornou-se público, Madi encaminhou uma nota à imprensa em que negava ter qualquer tipo de acordo financeiro com os vereadores.
O texto dizia que eventuais irregularidades deveriam ser apuradas.
A assessoria do prefeito disse ainda que o irmão dele, Ysam Said Madi, não trabalha mais na prefeitura, mas não soube informar quando ele deixou o cargo. A Folha não conseguiu localizá-lo.
A reportagem também procurou o ex-presidente da Câmara, Gilson Fidalgo Salgado, por telefone, mas não teve sucesso até o fechamento da edição.
Na quinta-feira da semana passada, ele disse que não se manifestaria sobre o caso: "Não sei de nada, não recebi nada, não posso falar nada", disse.
A Câmara afirmou, também por meio da assessoria de imprensa, que não tinha sido notificada sobre a decisão, mas que cumpriria todas as determinações da Justiça.


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