São Paulo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OPERAÇÃO GOOD VIBES

PF prende seis suspeitos de traficar droga sintética em MG

DA AGÊNCIA FOLHA

A Polícia Federal prendeu ontem na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) seis pessoas sob suspeita de tráfico de drogas sintéticas. Em Carlos Chagas (545 km de Belo Horizonte), um adolescente de 17 anos foi apreendido por envolvimento com o grupo.
Cerca de 40 policiais participaram da operação, batizada de Good Vibes (boas vibrações, em inglês, uma alusão à gíria dos freqüentadores de festas raves). Foi apreendido um quilo de skank (um derivado da maconha com alto poder alucinógeno), além de quatro carros, telefones celulares e munições para revólver.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha atuava vendendo os comprimidos de ecstasy em boates de música eletrônica e, principalmente, em festas raves realizadas em Belo Horizonte e em cidades vizinhas, "locais preferidos pelos usuários desse tipo de droga", diz a PF.

Investigações
A operação foi antecedida por quatro meses de investigações, quando sete pessoas foram presas em flagrante.
As primeiras duas prisões ocorreram em 3 de outubro, em Vitória (ES), quando foram apreendidas 150 cápsulas de cocaína. Nas outras prisões foram apreendidos 5.000 comprimidos de ecstasy e 500 de LSD.
A PF não divulgou o nome dos presos, mas afirmou que a quadrilha é formada por pessoas de 20 a 30 anos, em sua maioria com emprego fixo e moradoras de bairros nobres da capital mineira.
Os seis presos encontram-se no Centro de Remanejamento de Presos de São Cristóvão, em Belo Horizonte.
O adolescente foi encaminhado para o Juizado da Infância e Adolescência.


Texto Anterior: Iluminação de Natal prejudica árvores
Próximo Texto: Saúde: Morte de macacos por febre amarela intensifica vacinação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.