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Especialista alerta para efeitos colaterais de vacina
da Reportagem Local
Apesar de o Ministério da Saúde
ter anunciado que qualquer pessoa -mesmo quem não for viajar para área endêmica- poderá
tomar a vacina em postos de saúde do país, médicos aconselham
pacientes a tomá-la apenas em caso de viagem ou se forem moradores de áreas infestadas pelo
mosquito transmissor.
Isso porque há risco, embora remoto, de efeitos colaterais graves.
A cada 1 milhão de pessoas vacinadas, uma pode desenvolver encefalite (infecção viral que causa
inflamação no cérebro). Além
disso, cerca de 5% dos vacinados
têm reações como febre baixa,
dor de cabeça e dores musculares.
Isso ocorre porque a vacina é
produzida com o próprio vírus
atenuado da febre amarela. Menores de 6 meses e imunodeprimidos não devem tomar a vacina.
"Em Campinas, a vacinação em
massa se justifica porque há focos
do mosquito Aedes aegypti. Mas
em São Paulo, onde quase não há
mosquito, quem não for viajar
para área endêmica não precisa
tomá-la. O custo-benefício não
vale a pena", diz o infectologista
Marcos Boulos, do Hospital das
Clínicas da USP.
(PL)
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