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São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 2003

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Nova titular da pasta é socióloga e militou no PCB

DA REPORTAGEM LOCAL

"Para entender de educação, não tem de ser professor. Ser professor não é condição "sine qua non" [obrigatória] para ser secretário de Educação."
Essa defesa que a vereadora petista Claudete Alves faz de Cida Perez poderia servir de escudo contra eventuais críticas ao fato de a nova secretária municipal de Educação ser uma socióloga, formada pela USP, e não uma professora.
Mas nem precisou. Entre os representantes de sindicatos do setor ouvidos pela Folha, nenhum mencionou esse aspecto.
Todos falaram da vantagem que ela deve ter: a confiança da prefeita Marta Suplicy. "Acho que ela confia em mim, sim", confirma Perez.
A paulistana Maria Aparecida Perez, que fez 47 anos anteontem e adora romances policiais (o americano Dashiel Hammet e a brasileira Patricia Melo estão entre os favoritos), é militante do PT há 14 anos. Entrou no partido em 1989.
Antes, passou pelo movimento estudantil, foi filiada ao PMDB e militou no PCB, onde conheceu o marido, Carlos Zarattini, com quem se casou em 1981 e com quem tem uma filha de 20 anos.
Zarattini foi secretário dos Transportes de Marta, mas pediu exoneração em 2002 após suspeitas de ter favorecido empresas de ônibus.


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