DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

J.L.S., 16, saiu de casa, em Manaus, no dia 11 de novembro, depois que recebeu uma proposta de trabalho que poderia aumentar a renda da família, de apenas R$ 300 mensais. Ela não sabia que estava sendo envolvida numa rede de traficantes sexuais.
"Conheci o Marcelo [o aliciador, cujo nome está em sigilo por ser foragido" num shopping. Ele me ofereceu um emprego em uma das lojas." No segundo encontro, S. contou que Marcelo pediu uma foto e disse que ela não poderia trabalhar no shopping por ser menor. "Ele me ofereceu um emprego em Boa Vista, como vendedora de uma loja de jóias."
Quando se encontrou com Marcelo na rodoviária de Manaus, S. percebeu que alguma coisa estava errada. "Ele me deu uma carteira de identidade falsificada com a minha foto. Na identidade eu era Fabiana, de 20 anos."
No percurso, ele disse que iriam para uma fazenda em Rorainópolis. Lá, S. descobriu que faria parte do Centro de Lazer Big Brother.
Na segunda semana na casa, S. começou a fazer programas. Ela só foi libertada quando um dos donos do local foi preso. (KB)


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