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OUTRO LADO
Procura orienta a criação de cursos, rebate sindicato
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Semesp
(Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos
de Ensino Superior no Estado
de São Paulo), Hermes Figueiredo, discorda da idéia de o Estado dirigir a abertura de novos
cursos no ensino privado.
"A sociedade sabe de seus
destinos. A universidade tem
de ser livre para orientar seu
próprio caminho", afirma. "O
direito é individual. Se eu quero me formar advogado, e já
existem milhões de advogados,
o problema é meu."
"Se essa idéia [de controle]
for acatada pelo MEC, as particulares vão chiar", diz o presidente do Semesp.
Figueiredo integra o Fórum
Nacional da Livre Iniciativa na
Educação, que reúne entidades
e instituições privadas de ensino superior. O movimento diz
que o anteprojeto de reforma
universitária do MEC é falho,
intervencionista, inconstitucional e nocivo ao esforço da livre iniciativa em aprimorar
projetos. A maior crítica é em
relação à criação de um conselho comunitário social, em que
terão espaço sindicatos, associações de classe e entidades
corporativas. Os conselhos poderão emitir opiniões e fazer
relatórios sobre o desempenho
da instituição, que terão de ser
levados em conta no processo
de avaliação da entidade.
(FT)
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