São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

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OUTRO LADO

Procura orienta a criação de cursos, rebate sindicato

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), Hermes Figueiredo, discorda da idéia de o Estado dirigir a abertura de novos cursos no ensino privado.
"A sociedade sabe de seus destinos. A universidade tem de ser livre para orientar seu próprio caminho", afirma. "O direito é individual. Se eu quero me formar advogado, e já existem milhões de advogados, o problema é meu."
"Se essa idéia [de controle] for acatada pelo MEC, as particulares vão chiar", diz o presidente do Semesp.
Figueiredo integra o Fórum Nacional da Livre Iniciativa na Educação, que reúne entidades e instituições privadas de ensino superior. O movimento diz que o anteprojeto de reforma universitária do MEC é falho, intervencionista, inconstitucional e nocivo ao esforço da livre iniciativa em aprimorar projetos. A maior crítica é em relação à criação de um conselho comunitário social, em que terão espaço sindicatos, associações de classe e entidades corporativas. Os conselhos poderão emitir opiniões e fazer relatórios sobre o desempenho da instituição, que terão de ser levados em conta no processo de avaliação da entidade. (FT)


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