DA REPORTAGEM LOCAL

O coordenador de planejamento e modernização da PF, Glorivan de Oliveira, diz que as parcelas do empréstimo não são sacadas integralmente por limitações impostas pelo Ministério da Fazenda.
"Se houvesse saúde financeira no país para comprar US$ 150 milhões por ano para a PF, teríamos projetos para isso."
A Fazenda não respondeu se pretende mudar a política de restrições aos empréstimos.
Segundo Oliveira, José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública, não tem conhecimento sobre a PF para afirmar que a instituição não tem competência nem projetos para aplicar os US$ 425,29 milhões.
A crítica à compra de quatro helicópteros também não procede, diz o delegado: "Helicóptero custa caro, mas o retorno é proporcional ao investimento. É essencial para um país com a extensão do Brasil".
Os helicópteros são usados, por exemplo, para erradicar plantações de maconha e para operações na Amazônia.
Os sistemas criminal e de identificação, segundo o delegado, só serão implantados em 2005 porque não existem softwares prontos. Só o estudo do sistema tomou dois anos.


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