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ASSALTO
Jovens acabaram levando o Santana de um taxista
Ladrões de bicicleta tentam roubar carro e matam bancário na zona sul
DA REPORTAGEM LOCAL
O bancário João Carlos Tavares
Botelho, 49, marido da delegada-assistente da 6ª Seccional da Polícia Civil (zona sul de São Paulo)
Henriqueta Caruso, foi morto ontem com o tiro na cabeça em uma
tentativa de assalto na avenida Indianópolis, também na zona sul.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no 27º DP (Campo
Belo), dois ladrões tentaram roubar o Polo do bancário quando ele
passava pela avenida Indianópolis por volta das 12h30.
Botelho, que estava sozinho no
carro, foi abordado depois de os
ladrões se envolverem em um acidente. Eles tinham roubado duas
bicicletas no parque Ibirapuera e
estavam sendo seguidos pelas vítimas quando um dos ladrões bateu de frente com um carro.
Depois de atirarem contra o
marido da delegada, os ladrões
desistiram de levar o carro dele e
abordaram o taxista Genélito Alves de Souza, 56, que dirigia um
Santana. Segundo o taxista, o ladrão que se envolveu no acidente
com a bicicleta se machucou.
Souza descreveu um dos ladrões como sendo jovem, aparentando ser menor de idade. O outro teria cerca de 30 anos.
Favela
O Santana roubado pelos ladrões foi encontrado ontem mesmo. O carro foi abandonado próximo à avenida Água Espraiada
(zona sul) e a uma favela. Botelho
ainda foi socorrido, mas já chegou morto ao Hospital Evaldo
Foz, para onde foi levado.
Não foi encontrada nenhuma
arma no carro de Botelho, daí a
suspeita de que, apesar de provavelmente ter reagido ao assalto,
ele não estava armado.
A arma usada para disparar
contra ele, acredita a polícia, já estava com os ladrões, que também
a usaram para ameaçar os donos
das bicicletas roubadas.
Ontem, a polícia ouviria testemunhas e as vítimas de roubos
para fazer um retrato falado dos
ladrões. Até ontem à noite, ainda
não havia pistas dos ladrões.
Colaborou o "Agora"
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