São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 2011

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Psicóloga ouve e orienta parentes de funcionários

DE SANTOS

Desde o dia do desabamento, a psicóloga Rosa Maria Fonseca trabalha dia e noite ouvindo e apoiando funcionários e os parentes dos homens soterrados.
Embora tenha atuado em diversos casos de acidente de trabalho em empresas, diz que nunca vivenciou uma experiência dessa magnitude.
Por sugestão dela, as famílias têm evitado o contato com a imprensa. Logo nos primeiros dias, parentes deram entrevistas a TVs locais, o que despertou em Rosa a preocupação de danos nas crianças das famílias -Jucelino tem um neto pequeno, e Walter, um filho menor.
Ela teme que a superexposição da tragédia possa fazer as crianças associarem a saída de casa de um ente querido a perdas definitivas.
Segundo Rosa, os parentes têm tido muitas oscilações de humor. Alguns deles chegam a apresentar apatia, tristeza e falta de apetite, e no dia seguinte ficam esperançosos.
"Não tem uma pessoa que não se lembre da alegria do Jucelino na pedreira quando operava uma máquina nova. É impressionante", diz Rosa.


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