São Paulo, domingo, 22 de maio de 2005

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OUTRO LADO

Ministério afirma que índice usado causa distorções

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde informou que considera o estudo do Ipea válido, assim como outros, mas que o uso do IGP-DI como fator de correção causa distorções.
De acordo com a pasta, há variações grandes por causa da oscilação do dólar. Segundo o ministério, dois parâmetros têm sido utilizados para avaliar seus gastos em saúde: a emenda constitucional 29, que vinculou os gastos federais da Saúde à variação do PIB -e que, segundo a pasta, vem sendo cumprida -, e o percentual do PIB que o ministério gasta em Saúde, que vem mantendo "certa estabilidade". Em 1995, o percentual do PIB aplicado pelo ministério em Saúde era de 1,90%, segundo o Ipea, contra 1,87% em 2004.
O Ipea defende o IGP-DI por ele ser um índice de preços que acolhe não só elementos consumidos pelas famílias como insumos industriais e comerciais. A presença de preços do atacado, no entanto, torna-o sensível à variação de câmbio.


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