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OUTRO LADO
Ministério afirma que índice usado causa distorções
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério da Saúde informou que considera o estudo do Ipea válido, assim
como outros, mas que o uso
do IGP-DI como fator de
correção causa distorções.
De acordo com a pasta, há
variações grandes por causa
da oscilação do dólar. Segundo o ministério, dois parâmetros têm sido utilizados
para avaliar seus gastos em
saúde: a emenda constitucional 29, que vinculou os
gastos federais da Saúde à
variação do PIB -e que, segundo a pasta, vem sendo
cumprida -, e o percentual
do PIB que o ministério gasta em Saúde, que vem mantendo "certa estabilidade".
Em 1995, o percentual do
PIB aplicado pelo ministério
em Saúde era de 1,90%, segundo o Ipea, contra 1,87%
em 2004.
O Ipea defende o IGP-DI
por ele ser um índice de preços que acolhe não só elementos consumidos pelas
famílias como insumos industriais e comerciais. A
presença de preços do atacado, no entanto, torna-o sensível à variação de câmbio.
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