São Paulo, domingo, 22 de maio de 2005

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Rede deve ligar escolas e postos

DO "AGORA"

Até o fim deste ano, tanto a Prefeitura de Itatiba como os responsáveis pelo projeto "Olho Vivo" pretendem fazer com que os 15 postos de saúde e as 60 escolas locais estejam interligadas com a central inteligente da cidade, tudo usando o sistema wireless, que funciona com transmissão de dados por ondas, como os rádios.
Os objetivos são dois: levar a internet de alta velocidade para todas as escolas e, talvez, até para as casas de professores e alunos, além de exercer um grande controle das atividades nos postos de saúde, inclusive com o rastreamento dos remédios fornecidos, já que alguns pacientes usam uma mesma receita para retirar medicamentos em vários postos.
Atualmente, dois dos 15 postos de saúde locais já estão conectados. "A rede wireless tem várias possibilidades de utilização, mas uma de nossas principais metas é poder fazer com que as pessoas consigam acesso à internet. Queremos democratizar a informática", afirma Alberto Pamos, diretor da empresa AT4.

Blitz eletrônica
A idéia do engenheiro civil José Roberto Fumach (PMDB), prefeito de Itatiba pela terceira vez, é investir mais R$ 1 milhão no sistema "Big Brother" -isso até o ano de 2008. "O sistema de câmeras sem fio não substitui a polícia, mas é um grande inibidor da criminalidade e uma peça que auxilia a investigação dos crimes", diz Fumach, orgulhoso de administrar uma cidade que registrou apenas dois homicídios neste ano.
Apontada pelos seus criadores como uma das mais eficientes ações do projeto "Olho Vivo", a blitz eletrônica já está em fase de testes em Itatiba. O sistema filma até 80 mil veículos por dia nas ruas e as imagens são armazenadas em um banco de dados.
"Tentamos integrar nosso banco de dados com o da Prodesp [Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo], onde ficam cadastrados os carros roubados e furtados no Estado de São Paulo. Caso isso ocorra, quando um veículo irregular passar por Itatiba, a polícia poderá agir rápido, já que a central é avisada por um alarme quando o carro atravessa uma rua que tem câmera. Hoje, nosso índice de acerto é de 90%", explica o diretor da AT4 José Antônio Baptistão.


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