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OUTRO LADO
Para corregedor, não há indícios de irregularidade na operação
DA REPORTAGEM LOCAL
O corregedor-geral da Polícia
Militar, coronel Paulo Máximo,
afirmou ontem que um relatório
inicial, feito pela própria Corregedoria, não apontou indícios de irregularidades na ação dos policiais da Rota.
Mesmo assim, segundo ele, foi
aberto um IPM (Inquérito Policial
Militar) sobre o caso. "Esse é um
procedimento de rotina para casos de letalidade. Mas não vamos
deixar de investigar todas as possibilidades", disse Máximo.
O coronel admite que, segundo
o croqui cadavérico, a maioria
dos tiros atingiu a região próxima
do coração. Para entidades de direitos humanos, isso mostra contradição em relação ao relato dos
PMs, que falaram que os três jovens fugiram correndo e atirando.
"Isso também será analisado",
disse Máximo. Segundo ele, a
Corregedoria vai ouvir o adolescente internado na Febem que estava com o grupo e que diz ter levado a única arma.
O coronel afirmou também que
a Corregedoria irá verificar a informação de parentes das vítimas
de que PMs estiveram no velório
dos jovens, quando revistaram os
homens. O veículo seria do policiamento da região.
Segundo ele, os quatro policiais
da Rota que participaram da ação
estão cumprindo serviço administrativa e devem ser submetidos
a avaliação psicológica, como prevêem os procedimentos normais
em relação a PMs envolvidos em
ocorrências com morte.
A medida não é considerada
uma punição. Segundo o corregedor-geral, até agora também não
há indícios de irregularidades para justificar o afastamento administrativo dos policiais.
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