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PF investiga elo com ação na Biblioteca Nacional
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Federal investiga a
ligação entre o ataque ao Arquivo Geral da Cidade e o sofrido
pela Biblioteca Nacional em
2005. Em comum entre as duas
ações criminosas, o conhecimento dos ladrões sobre o acervo e a calma na operação.
Em 18 de julho do ano passado, funcionários que voltavam
de uma greve de cem dias perceberam o sumiço de várias fotos raras da biblioteca. Quando
foi terminado o inventário, percebeu-se que, durante a realização da greve, sem que as portas tivessem sido arrombadas,
haviam desaparecido 949 peças, incluindo 751 fotos.
O prejuízo foi estimado em
R$ 7,5 milhões. Ninguém foi
preso até hoje.
Museu Nacional
Em maio de 2004, foram servidores do Museu Nacional, na
Quinta da Boa Vista (centro do
Rio), que descobriram o sumiço
de livros raros da instituição.
Parte foi devolvida anonimamente pelos Correios.
Mas nove deles continuam
desaparecidos e 13 permanecem danificados. Três estudantes foram indiciados.
O Museu da Cidade, na Gávea
(zona sul), teve dez fotos furtadas em 2004. Em março deste
ano, dois homens armados levaram do local peças importantes da época do Império. Os ladrões não foram presos.
Duas semanas antes, homens
armados aproveitaram a confusão da sexta-feira de Carnaval
em Santa Teresa (região central do Rio) para invadir o museu Chácara do Céu. Levaram
telas de Picasso, Monet, Matisse e Dalí. Nenhuma delas foi
encontrada. O único preso na
época foi o motorista de uma
Kombi que transportou os ladrões na hora da fuga.
Em 2003, a mapoteca do Itamaraty (centro do Rio) também foi dilapidada. Os autores
não foram descobertos.
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