São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PF investiga elo com ação na Biblioteca Nacional

DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Federal investiga a ligação entre o ataque ao Arquivo Geral da Cidade e o sofrido pela Biblioteca Nacional em 2005. Em comum entre as duas ações criminosas, o conhecimento dos ladrões sobre o acervo e a calma na operação.
Em 18 de julho do ano passado, funcionários que voltavam de uma greve de cem dias perceberam o sumiço de várias fotos raras da biblioteca. Quando foi terminado o inventário, percebeu-se que, durante a realização da greve, sem que as portas tivessem sido arrombadas, haviam desaparecido 949 peças, incluindo 751 fotos.
O prejuízo foi estimado em R$ 7,5 milhões. Ninguém foi preso até hoje.

Museu Nacional
Em maio de 2004, foram servidores do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista (centro do Rio), que descobriram o sumiço de livros raros da instituição. Parte foi devolvida anonimamente pelos Correios.
Mas nove deles continuam desaparecidos e 13 permanecem danificados. Três estudantes foram indiciados.
O Museu da Cidade, na Gávea (zona sul), teve dez fotos furtadas em 2004. Em março deste ano, dois homens armados levaram do local peças importantes da época do Império. Os ladrões não foram presos.
Duas semanas antes, homens armados aproveitaram a confusão da sexta-feira de Carnaval em Santa Teresa (região central do Rio) para invadir o museu Chácara do Céu. Levaram telas de Picasso, Monet, Matisse e Dalí. Nenhuma delas foi encontrada. O único preso na época foi o motorista de uma Kombi que transportou os ladrões na hora da fuga.
Em 2003, a mapoteca do Itamaraty (centro do Rio) também foi dilapidada. Os autores não foram descobertos.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Pasquale Cipro Neto: Números futebolísticos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.