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Valor foi para pagar policial que faz bico, diz advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Roberto Delmanto Junior, que defende Danielle Chiorino Figueiredo, disse que o valor citado como suposto pagamento a um investigador ("um zero zero") não é
R$ 100 mil, mas R$ 100. Para
ele, é "imaginária e absurda a
"interpretação" da PF de que essa quantia seria de R$ 100 mil".
"A módica quantia de R$ 100
referia-se ao pagamento do comum e usual bico feito por policiais, realizado fora do horário
de trabalho", afirma a nota.
O investigador Reinaldo de
Castro disse à Folha que fez bico para bingos. "O valor é para
o bico. Não sei o que são R$ 100
mil por mês. Não mexo com jogo, meu nome não aparece nessa coisa de caça-níquel."
Delmanto Junior afirmou
que Danielle é advogada e tem
clientes independentemente
do seu cargo de presidente-executiva da Abrabin.
Segundo ele, Danielle nunca
atuou para os clientes do advogado Jamil Chokr. A reportagem da Folha não dizia isso,
mas sim que atuavam no mesmo processo. "Indignada, minha cliente contesta cabalmente a reportagem que busca vincular Danielle com as atividades do advogado Jamil Chokr."
De acordo com Delmanto
Junior, nenhuma pessoa que
aparece nas escutas da PF é
funcionária da Abrabin.
(MCC)
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