São Paulo, sexta-feira, 22 de junho de 2007

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Valor foi para pagar policial que faz bico, diz advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Roberto Delmanto Junior, que defende Danielle Chiorino Figueiredo, disse que o valor citado como suposto pagamento a um investigador ("um zero zero") não é R$ 100 mil, mas R$ 100. Para ele, é "imaginária e absurda a "interpretação" da PF de que essa quantia seria de R$ 100 mil".
"A módica quantia de R$ 100 referia-se ao pagamento do comum e usual bico feito por policiais, realizado fora do horário de trabalho", afirma a nota.
O investigador Reinaldo de Castro disse à Folha que fez bico para bingos. "O valor é para o bico. Não sei o que são R$ 100 mil por mês. Não mexo com jogo, meu nome não aparece nessa coisa de caça-níquel."
Delmanto Junior afirmou que Danielle é advogada e tem clientes independentemente do seu cargo de presidente-executiva da Abrabin.
Segundo ele, Danielle nunca atuou para os clientes do advogado Jamil Chokr. A reportagem da Folha não dizia isso, mas sim que atuavam no mesmo processo. "Indignada, minha cliente contesta cabalmente a reportagem que busca vincular Danielle com as atividades do advogado Jamil Chokr."
De acordo com Delmanto Junior, nenhuma pessoa que aparece nas escutas da PF é funcionária da Abrabin. (MCC)


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