São Paulo, terça, 22 de julho de 1997.



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Pesquisa avalia multados

da Reportagem Local

Resultados parciais de uma pesquisa realizada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo com motoristas que furaram o rodízio e foram autuados pela fiscalização mostra que um quarto dos entrevistados disseram ter boicotado a operação devido a uma emergência médica.
A pesquisa está sendo feita por telefone e conseguiu ouvir, até agora, 70 motoristas autuados pela fiscalização.
A meta do trabalho é entrevistar cerca de 500 infratores até o final da operação do rodízio e estabelecer o perfil do motorista que fura a restrição.
A operação vai até 29 de agosto, se as condições para dispersão de poluentes forem boas. Se não, será prorrogada até setembro.
De acordo com Vera Lúcia Sanchez, que coordena a pesquisa, 26% dos entrevistados alegaram uma emergência médica para não respeitar a proibição do rodízio.
"Essas pessoas disseram inclusive que têm como provar isso e vão recorrer da multa."
Cerca de 18% afirmaram que furaram o rodízio por esquecimento. Outros 18% negaram ter saído de carro em dia proibido e 12% disseram que boicotaram o rodízio por motivos de trabalho.
"As demais pessoas entrevistadas disseram que quem usou o carro em dia proibido era um outro membro da família e não souberam especificar o motivo do boicote", afirmou.

Multas
A secretaria informou que o primeiro lote de multas aplicadas no rodízio deste ano, com cerca de 20 mil autuações, deverá começar a chegar às casas dos motoristas autuados na próxima semana.



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