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Pesquisa avalia multados
da Reportagem Local
Resultados parciais de uma
pesquisa realizada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo com motoristas que furaram o rodízio e
foram autuados pela fiscalização mostra que um quarto dos
entrevistados disseram ter boicotado a operação devido a
uma emergência médica.
A pesquisa está sendo feita
por telefone e conseguiu ouvir,
até agora, 70 motoristas autuados pela fiscalização.
A meta do trabalho é entrevistar cerca de 500 infratores
até o final da operação do rodízio e estabelecer o perfil do motorista que fura a restrição.
A operação vai até 29 de agosto, se as condições para dispersão de poluentes forem boas.
Se não, será prorrogada até setembro.
De acordo com Vera Lúcia
Sanchez, que coordena a pesquisa, 26% dos entrevistados
alegaram uma emergência médica para não respeitar a proibição do rodízio.
"Essas pessoas disseram inclusive que têm como provar
isso e vão recorrer da multa."
Cerca de 18% afirmaram que
furaram o rodízio por esquecimento. Outros 18% negaram
ter saído de carro em dia proibido e 12% disseram que boicotaram o rodízio por motivos de
trabalho.
"As demais pessoas entrevistadas disseram que quem usou
o carro em dia proibido era um
outro membro da família e não
souberam especificar o motivo
do boicote", afirmou.
Multas
A secretaria informou que o
primeiro lote de multas aplicadas no rodízio deste ano, com
cerca de 20 mil autuações, deverá começar a chegar às casas
dos motoristas autuados na
próxima semana.
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