DA REPORTAGEM LOCAL

O ministro da Justiça, José Gregori, afirmou ontem que o governo escolheu os Estados de São Paulo, Acre e o Distrito Federal para construir três penitenciárias federais, previstas no plano nacional de segurança. A licitação para as obras, orçadas em R$ 4 milhões, será lançada em setembro.
Gregori apresentou um balanço dos primeiros 30 dias do plano, ontem, em São Paulo, durante visita ao Instituto Sou da Paz. Segundo o relatório do ministro, foram liberados R$ 113 milhões dos R$ 700 milhões previstos até o fim do ano para projetos de combate à violência e de melhorias na segurança do país.
Do total de investimentos, R$ 83 milhões são recursos que não compõem o Fundo Nacional de Segurança Pública e foram aplicados na capacitação de adolescentes e nos programas do Fundo Penitenciário, Reluz e de Proteção à Testemunha em diversos Estados.
Da verba de R$ 330 milhões liberada para o Fundo Nacional de Segurança Pública, que vai bancar os projetos apresentados pelos Estados, já foram entregues R$ 30 milhões para o plano de segurança do entorno do Distrito Federal.

São Paulo
A liberação da verba para São Paulo ainda não foi liberada, segundo Gregori, porque o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, só apresentará seu plano na próxima semana.
"Acho que ele vai relatar as boas iniciativas que fez em São Paulo e me levar alguns projetos", disse Gregori. O secretário não foi localizado ontem em São Paulo e sua assessoria confirmou o encontro, mas não soube informar quais serão as prioridades que ele apresentará ao ministro na próxima semana.
Já apresentaram projetos Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, Maranhão, Paraná e Rondônia, além do Distrito Federal.
O ministro se reuniu com representantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) para discutir planos contra a violência no Instituto Sou da Paz.
O instituto vai organizar o núcleo paulista do programa Agentes Jovens de Desenvolvimento Social e Humano. A entidade vai receber verbas para atuar na educação de jovens que vivem em áreas de risco de violência.
Segundo o ministro, serão investidos R$ 35 milhões em 30 núcleos no país. "O Sou da Paz vai centralizar o projeto no Estado de São Paulo e designar os locais onde os núcleos funcionarão", disse. (SORAYA AGÉGE)



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