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MEIO AMBIENTE
Tourinho diz que profissionais podem ser suspensos ou repreendidos
Ministro admite punição a funcionários
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O ministro das Minas e Energia,
Rodolpho Tourinho, evitou ontem falar sobre prováveis demissões na diretoria da Petrobras por
causa do derramamento de 4 milhões de litros de óleo no Paraná.
Tourinho sobrevoou ontem a
área atingida pelo petróleo na Repar (Refinaria Presidente Getúlio
Vargas) e nos rios Barigui e Iguaçu, no município de Araucária (20
km de Curitiba). "Têm saído várias notícias nos jornais sobre isso
(demissão de diretores), mas não
tem nada a ver. Nós queremos
apurar a verdade e tomar as providências necessárias", afirmou.
Dependendo do grau de gravidade do acidente, o ministro disse
que as punições serão de suspensão ou repreensão para os funcionários envolvidos. O relatório da
sindicância deve ser entregue entre 10 e 15 dias.
Uma barreira de proteção foi
montada ontem na estação de
captação de União da Vitória
-320 km do local do acidente.
A estação abastece 73 mil moradores de União da Vitória (PR) e
Porto União (SC). A medida foi
tomada como prevenção, uma
vez que uma nova análise de
amostras do rio Iguaçu constatou
que não houve contaminação por
elementos leves do petróleo.
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