da Reportagem Local

O corregedor da Polícia Militar, coronel Luiz Carlos de Oliveira Guimarães, disse que os sargentos em cujos armários foram encontradas as drogas alegaram não saber que a droga estava lá.
"Eles alegaram a possibilidade de as drogas terem sido colocadas por outras pessoas, o que não é impossível. Disseram que não sabiam da existência da droga", disse o coronel Guimarães.
Os policiais estão respondendo a inquérito administrativo, que pode se transformar em processo no Tribunal de Justiça Militar.
De acordo com o coronel Guimarães, os policiais não querem dar entrevistas.
Um dos envolvidos tinha acabado de voltar ao batalhão. Ele ficou um período afastado para participar do programa implantado pela Secretaria da Segurança Pública de reciclagem de PMs que se envolvem em ocorrências que tenham resultado em morte.
Segundo o corregedor, os dois policiais têm 12 anos de serviço na Polícia Militar.
O coronel disse ser remota a hipótese de a droga encontrada -mesmo que tenha sido colocada por outra pessoa- ser usada para tráfico. "A quantidade apreendida (70 gramas) é muito pequena."
Ele também descartou a possibilidade de a droga ser usada para instrução. "Nesse caso, os entorpecentes ficam em cofres nos comandos. Tem de ser um lugar público e oficial. Portanto, a droga não era oficial e houve uma irregularidade" (AL)


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