São Paulo, terça-feira, 22 de agosto de 2006

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Déficit ainda será revertido, diz companhia

DA REPORTAGEM LOCAL

O déficit de R$ 48 milhões será revertido até dezembro, diz a direção do Metrô, para quem "a tendência é de fechamento equilibrado", como nos últimos 12 anos.
A empresa informou, por escrito, que "houve aumentos de salários e outros" -não deu detalhes- que elevaram a situação deficitária. Diz não haver ligação com a integração do bilhete único.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que, além da subvenção extra de R$ 20 milhões, a situação será revertida porque houve concentração de despesas no primeiro semestre (como R$ 6 milhões de participação nos resultados) e porque deverá haver elevação da receita do bilhete único, cuja integração foi concluída só em junho. Ele nega a alta da tarifa. "Está fora de cogitação."
Fernandes disse estar "tranqüilo" em relação às contas do Metrô. "Não há nada de excepcional. Se tivesse uma crise, eu já teria levado ao governador há mais tempo. Não há risco de puxar isso no segundo semestre e bater em R$ 90 milhões", afirma Fernandes, para quem será possível fechar este ano com um déficit entre R$ 8 milhões -como em 2005- e R$ 12 milhões, situação equilibrada, para ele, por incluir alguns pagamentos que serão feitos somente em janeiro.
Fernandes diz que as razões para a evolução de 15% das gratuidades ainda estão sendo investigadas , mas que ela pode ter ocorrido em decorrência das "facilidades" permitidas pelo bilhete único integrado. (AI)


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