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Déficit ainda será revertido, diz companhia
DA REPORTAGEM LOCAL
O déficit de R$ 48 milhões
será revertido até dezembro,
diz a direção do Metrô, para
quem "a tendência é de fechamento equilibrado", como nos últimos 12 anos.
A empresa informou, por
escrito, que "houve aumentos de salários e outros"
-não deu detalhes- que elevaram a situação deficitária.
Diz não haver ligação com a
integração do bilhete único.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir
Fernandes, afirmou que,
além da subvenção extra de
R$ 20 milhões, a situação será revertida porque houve
concentração de despesas no
primeiro semestre (como R$
6 milhões de participação
nos resultados) e porque deverá haver elevação da receita do bilhete único, cuja integração foi concluída só em
junho. Ele nega a alta da tarifa. "Está fora de cogitação."
Fernandes disse estar
"tranqüilo" em relação às
contas do Metrô. "Não há nada de excepcional. Se tivesse
uma crise, eu já teria levado
ao governador há mais tempo. Não há risco de puxar isso
no segundo semestre e bater
em R$ 90 milhões", afirma
Fernandes, para quem será
possível fechar este ano com
um déficit entre R$ 8 milhões -como em 2005- e R$
12 milhões, situação equilibrada, para ele, por incluir alguns pagamentos que serão
feitos somente em janeiro.
Fernandes diz que as razões para a evolução de 15%
das gratuidades ainda estão
sendo investigadas , mas que
ela pode ter ocorrido em decorrência das "facilidades"
permitidas pelo bilhete único integrado.
(AI)
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