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Infraero quer cobrar mais de avião estacionado em aeroporto
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Infraero estuda reajustar o
valor cobrado pelo estacionamento das aeronaves nos pátios dos aeroportos, rever a distribuição do valor arrecadado
com a taxa de embarque e cobrar melhor uso dos painéis dos
aeroportos pelas empresas.
O presidente da Infraero,
Sérgio Gaudenzi, disse ontem
na CPI do Apagão Aéreo do Senado que o valor cobrado pelo
estacionamento é irrisório, o
que faz com que as companhias
deixem aviões parados nos aeroportos por "um, dois dias".
"Nossa idéia é seguir a lógica de
quanto mais demorar [para retirar a aeronave do aeroporto],
mais o preço irá subir", disse.
Com relação à taxa de embarque, Gaudenzi disse que a idéia
é dividir os 3% que são repassados às companhias do valor arrecadado, como comissão por
venderem as passagens, com as
agências de turismo. O Snea
(Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) não quis se manifestar sobre o assunto.
Gaudenzi disse ainda que
empresas repassam informações "incompletas" aos passageiros nos painéis dos aeroportos e que a Infraero estuda mudanças que passam por obrigá-las a enviar ao celular dos passageiros dados sobre os vôos.
Nos painéis, a Infraero também
quer que as empresas informem motivos de cancelamentos e atrasos de vôos.
Pela manhã, o controlador
Carlos Trifilio depôs na CPI do
Apagão Aéreo da Câmara. Ele
disse que a segurança aérea diminuiu após a mudança no Comando da Aeronáutica. A FAB
negou a acusação.
Colaborou LUIZA RABELLO , da Sucursal de Brasília
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