São Paulo, quarta-feira, 22 de agosto de 2007

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Infraero quer cobrar mais de avião estacionado em aeroporto

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Infraero estuda reajustar o valor cobrado pelo estacionamento das aeronaves nos pátios dos aeroportos, rever a distribuição do valor arrecadado com a taxa de embarque e cobrar melhor uso dos painéis dos aeroportos pelas empresas.
O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, disse ontem na CPI do Apagão Aéreo do Senado que o valor cobrado pelo estacionamento é irrisório, o que faz com que as companhias deixem aviões parados nos aeroportos por "um, dois dias". "Nossa idéia é seguir a lógica de quanto mais demorar [para retirar a aeronave do aeroporto], mais o preço irá subir", disse.
Com relação à taxa de embarque, Gaudenzi disse que a idéia é dividir os 3% que são repassados às companhias do valor arrecadado, como comissão por venderem as passagens, com as agências de turismo. O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) não quis se manifestar sobre o assunto.
Gaudenzi disse ainda que empresas repassam informações "incompletas" aos passageiros nos painéis dos aeroportos e que a Infraero estuda mudanças que passam por obrigá-las a enviar ao celular dos passageiros dados sobre os vôos. Nos painéis, a Infraero também quer que as empresas informem motivos de cancelamentos e atrasos de vôos.
Pela manhã, o controlador Carlos Trifilio depôs na CPI do Apagão Aéreo da Câmara. Ele disse que a segurança aérea diminuiu após a mudança no Comando da Aeronáutica. A FAB negou a acusação.


Colaborou LUIZA RABELLO , da Sucursal de Brasília


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