|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
'Ele tinha medo de levar presos'
da Reportagem Local
Policial civil havia 16 anos, Mauro Aparecido Gomes, 39, morto
ontem por presos que transportava, tinha medo de fazer esse tipo
de serviço, segundo o sogro, Osvaldo Malagoli, 72.
"Para ele, tudo era moleza. Não
era violência. Mas ele tinha medo,
principalmente dessa história de
levar preso para lá e para cá", disse Malagoli no IML (Instituto Médico Legal).
Sua filha, Suzy Elaine Malagoli
Gomes, mulher do policial, deprimida, não quis dar entrevistas.
Pai de um adolescente de 13
anos, Gomes estava no 14º DP (Pinheiros) desde maio e era formado em direito. Segundo colegas do
policial que viram Mauro e Willian antes de saírem para a última
missão, os dois teriam dito que o
serviço era rápido e que voltariam
cedo para a delegacia.
O velório do policial estava previsto para começar às 20h de ontem na Academia da Polícia Civil,
na Cidade Universitária (zona sudoeste de São Paulo). Até as 18h, a
família não havia decidido se sepultaria ou cremaria o policial.
Ainda ontem, no IML, Deodênio
José Santos da Silva, 24, usando
um uniforme falso do GOE, chegou ao IML dizendo que queria a
liberação do corpo. Silva, que tem
passagem por furto, foi levado para o 14º DP.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|